Na próxima quarta-feira, 24 de junho, às 19h, o PPGD receberá o prof. Dr. Pedro Heitor Barros Geraldo, da Universidade Federal Fluminense – UFF, para mais uma conferência no Ciclos do PPGD. Com o título Práticas de estatalidade: As políticas de pesquisa para uma sociologia política do direito brasileiro, o professor Pedro buscará identificar e organizar as bases teóricas da sociologia jurídica do direito.
A conferência será a nona no estilo webinar promovida pelo PPGD em tempos de emergência por conta da Covid-19. As ações buscam manter tanto discentes quantos pesquisadores em constante diálogo com temas que fortalecem as linhas de pesquisa desenvolvidas no mestrado em Direito.
Você pode assistir a conferência nesse link: meet.google.com/xqo-xrze-xgo
Inscrições aqui, no Sigaa Eventos.
Dia 30/06/2020, às 15h (Brasil e às 19h, horário de Portugal) teremos mais uma conferência, com o prof. Dr. João Paulo Dias, da Universidade de Coimbra, Portugal. O tema será: Os tribunais, as condições de trabalho e o acesso dos/as cidadãos/ãs: impactos pandémicos em Portugal.
24 DE JUNHO DE 2020 (QUARTA-FEIRA, ÀS 19h)
Práticas de estatalidade: As políticas de pesquisa para uma sociologia política do direito brasileiro
Conferência
Pedro Heitor Barros Geraldo (UFF)
Conferencista
Resumo
Objetiva-se identificar e organizar teoricamente uma sociologia política do direito brasileiro. Esta sociologia política busca dialogar de forma mais ampla com os problemas da modernidade e das relações entre sociedade e estado articulando uma reflexão interdisciplinar entre as ciências sociais e o direito. Esta reflexão se orienta para a compreensão dos aspectos do exercício do poder que se organiza pelo direito, enquanto uma prática, entre os membros da sociedade. As práticas de estatalidade são aquelas com as quais experimentamos, desde sempre, nas diferentes dimensões de nossa realidade social, identificar o que é do “Estado”. E, ao mesmo tempo, como o poder é exercido em nossa sociedade por meio dessas práticas. O que se identifica é que o direito é operacionalizado por propriedades políticas, as quais identificamos como de dissensualização, arbítrio e imprevisibilidade.